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Retail Media: o novo motor de crescimento do varejo digital

O varejo digital vive um dos momentos mais estratégicos da sua história. Com o aumento da concorrência, a saturação dos canais tradicionais e as mudanças de privacidade que reduziram a eficácia da mídia baseada em cookies, surgiu um novo protagonista no ecossistema de publicidade: o Retail Media.

Mais do que uma tendência, ele se consolidou como o terceiro maior canal de investimentos em mídia digital no mundo, ficando atrás apenas de Search e Social. Segundo a Omdia, a receita global do setor deve atingir US$ 293 bilhões até 2029, impulsionada pelo avanço dos marketplaces e pelo uso estratégico de dados proprietários. No Brasil, o IAB Brasil e a Kantar IBOPE Media apontam que o Retail Media movimentou R$ 3,5 bilhões em 2024, representando crescimento de 41% em relação ao ano anterior.

O crescimento é resultado direto da força dos dados primários dos varejistas e da capacidade de conectar marcas e consumidores no exato momento da intenção de compra.

O que é Retail Media?

Retail Media é o modelo de publicidade no qual marcas compram espaços dentro da jornada de compra dos varejistas — seja em marketplaces, e-commerces, aplicativos ou até em ambientes offline conectados.
Nele, o anúncio aparece exatamente onde o consumidor está comparando produtos, lendo avaliações ou finalizando uma compra.

O diferencial está em dois pontos essenciais:

  • o varejista possui dados próprios (first-party data), altamente precisos e atualizados;
  • o anúncio é exibido dentro de um contexto de compra, o que torna a comunicação muito mais relevante.

O resultado é uma mídia mais eficiente, com menos dispersão e maior impacto real sobre vendas.

Por que o Retail Media está crescendo tanto?

O avanço do e-commerce transformou os varejistas em grandes proprietários de dados valiosos sobre comportamento e intenção. Diferentemente de plataformas tradicionais, que trabalham com sinais indiretos, o varejo observa o consumidor enquanto ele navega, compara e compra — e essa proximidade com o momento decisório criou uma oportunidade poderosa para marcas.

A ascensão do Retail Media é sustentada por três grandes pilares:

1. Segmentação baseada em intenção real, não em estimativas

Quando uma marca anuncia dentro de um e-commerce, ela impacta pessoas que já estão engajadas em categorias relacionadas. Isso permite criar públicos muito mais qualificados.

Em vez de contar com filtros amplos — como interesses ou idade — o varejo trabalha com dados reais da jornada, elevando a assertividade e reduzindo desperdícios.

2. Métricas mais transparentes e orientadas à performance

Um dos grandes desafios da publicidade digital é a atribuição: entender de fato o impacto do investimento.

O Retail Media resolve esse ponto ao permitir acompanhar a jornada completa, desde o clique até a venda.
Com isso, é possível medir:

  • aumento de vendas;
  • impacto por categoria;
  • share of search dentro do varejista;
  • ROAS com precisão.

Essa clareza reduz o risco e permite decisões muito mais estratégicas.

3. Publicidade integrada à experiência

Em vez de interromper o consumidor, o Retail Media funciona como um apoio à navegação.

Ele aparece de maneira contextual, ajudando o cliente a encontrar produtos relevantes, comparar opções e tomar decisões mais rapidamente.

O resultado é mais aceitação, maior engajamento e uma jornada de compra mais fluida.

Como o Retail Media funciona na prática?

Apesar de existir em vários formatos, o funcionamento segue uma lógica simples:

  • o varejista disponibiliza espaços para anúncios;
  • as marcas utilizam esses espaços para promover produtos;
  • os resultados são medidos diretamente pelas vendas, buscas e interações.

Os formatos mais comuns incluem:

  • banners e carrosséis patrocinados na home;
  • posições premium na busca (“produto patrocinado”);
  • anúncios em páginas de produto;
  • recomendações personalizadas com destaque pago;
  • mídia off-site usando dados do varejista para impactar o consumidor fora do site.

É um ecossistema flexível, que atende desde pequenas marcas até grandes indústrias.

Retail Media no Brasil: cenário e tendências

O mercado brasileiro segue o ritmo global e cresce rapidamente. Varejistas de moda, eletro, supermercados e farma estão estruturando suas próprias Retail Media Networks e ampliando parcerias com marcas.

Entre os principais movimentos, destacam-se:

  • expansão da mídia off-site;
  • integração de dados omnichannel;
  • uso de IA para otimização e personalização;
  • modelos de autosserviço (self-service) para marcas;
  • entrada crescente de marcas regionais e de nicho.

O caminho aponta para um futuro onde o Retail Media será parte essencial de qualquer estratégia de marketing digital no varejo.

Onde a tecnologia entra: apoio à operação e gestão

Com o volume crescente de produtos, SKUs, categorias, campanhas e parceiros, o varejo precisa de uma operação integrada e eficiente.

É aqui que plataformas de gestão como a idworks fazem diferença.
Ao unificar dados de estoque, catálogo, vendas e performance, a idworks dá ao varejista o nível de organização necessário para:

  • estruturar redes de Retail Media;
  • oferecer dados confiáveis às marcas;
  • manter operações sincronizadas em tempo real;
  • sustentar iniciativas de mídia com segurança e escala.

Sem sistemas integrados, o varejo perde eficiência — e deixa de aproveitar totalmente o potencial desse novo modelo de receita.

Conclusão

O Retail Media deixou de ser apenas uma tendência e se tornou uma estratégia indispensável para o varejo moderno. Ele combina precisão, dados proprietários e impacto direto em vendas — algo que poucas mídias conseguem entregar.

E, à medida que o mercado amadurece, os varejistas que investem em tecnologia, integração e organização sairão na frente. Com plataformas como a idworks, é possível operar com inteligência, escalar iniciativas e transformar dados em resultados reais.

O futuro é de quem consegue conectar mídia, operação e experiência — e o Retail Media está no centro dessa evolução.

Autor: Equipe Editorial

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